Estrutura

A organização da SSVP

Os membros da Sociedade, denominados vicentinos, estão reunidos tradicionalmente em comunidades chamadas de Conferências, as quais reúnem-se regular e frequentemente. Estas Conferências congregam-se em Conselhos Superiores.
No Brasil as Conferências estão reunidas sob um Conselho Particular. Estes Conselhos Particulares subordinam-se aos Conselhos Centrais, que refere-se à uma zona territorial em determinada porção geográfica, o qual é nomeado conforme a região que está sob sua responsabilidade. Mesmo assim, existem a congregação dos Conselhos Centrais sob a coordenação de um Conselho Metropolitano, o qual subordina-se ao Conselho Nacional, que por fim, liga-se a Confederação Internacional.
Por fim, vale lembrar que os Conselhos estão a serviço de todas as Conferências da sua jurisdição para ajudá-las a desenvolver a sua vida espiritual, intensificar o serviço de cada Conferência, ajudar a diversificar suas atividades com o fim de estarem atentas as necessidades dos que sofrem.
É importante salientar que a SSVP no Brasil é constituída da seguinte forma, através das seguintes Unidades Vicentinas:
  • Conferências
  • Conselhos Particulares
  • Conselhos Centrais
  • Conselhos Metropolitanos
  • Conselho Nacional
  • Obras Unidas


Confederação Internacional (Conselho Geral Internacional)

No plano internacional é o ponto conglomerante de toda a SSVP, onde ela está um unidade espiritual e de gestão, tendo sua sede em Paris, na França, cidade onde a Sociedade surgiu e foi criada a sua primeira Conferência. O Conselho Geral Internacional anima e coordena as atividades da Sociedade em todo o mundo e toma decisões julgadas indispensáveis para melhorar o trabalho da SSVP. Ele ainda tem como missão assegurar a união entre todos os Conselhos da Sociedade, por meio de visitas e correspondências regulares.

Conselho Nacional

O Conselho Nacional do Brasil, instituído pelo Conselho Geral Internacional, representa a Sociedade de São Vicente de Paulo em todo o território nacional, perante as autoridades eclesiásticas, civis e militares. Cabe ao Conselho Nacional do Brasil, como órgao normativo da atividade vicentina: animar e coordenar o trabalho dos Conselhos; publicar Relatório Anual das atividades para conhecimento de todos os vicentinos e do Conselho Geral Internacional; informar às Conferencias e aos Conselhos sobre a vida da SSVP no país e no mundo, por meio de encontros, assembleias, circulares, resenhas, boletins e outros meios à sua disposiçao. Para que o trabalho seja mais integrado, o Conselho Nacional foi dividido em sete regiões, sendo cada uma delas coordenada por um vice-presidente.
No desenvolvimento das atribuições, cabe-lhe também: zelar pela manutenção dos princípios fundamentais da Sociedade de São Vicente de Paulo; encaminhar com a devida aprovação ao Conselho Geral Internacional os pedidos de Agregação de Conferências e Instituição de Conselhos

Conselho Metropolitano

No Brasil, os Conselhos Metropolitanos representam o segundo nível desta hierarquia, ficando abaixo apenas do Conselho Nacional do Brasil.
Cabe aos Conselhos Metropolitanos a responsabilidade de orientar e fiscalizar as Unidades Vicentinas de suas áreas, bem como representar o Conselho Nacional do Brasil perante a hierarquia católica e os Poderes Públicos da área de atuação.
Um Conselho Metropolitano é formado por, no mínimo, seis Conselhos Centrais instituídos, e por, no máximo, 15 (quinze) em funcionamento

Conselho Central

Os Conselhos Centrais compõem o terceiro nível da hierarquia vicentina, ficando abaixo dos Conselhos Metropolitanos.
A atribuição dos Conselhos Centrais é de coordenação, promoção e execução de atividades vicentinas nas respectivas áreas.
Um Conselho Central é subordinado a um único Conselho Metropolitano, e é formado por no mínimo cinco Conselhos Particulares instituídos, e por no máximo 15 (quinze) em funcionamento

Conselho Particular

Os Conselhos Particulares compõem o quarto nível desta hierarquia, ficando abaixo dos Conselhos Centrais.
Um Conselho Particular é subordinado a um único Conselho Central e é formado por no mínimo quatro Conferencias agregadas, e por no máximo dez em funcionamento

Conferência                                  

As Conferências Vicentinas são constituídas por grupos de católicos e integradas por pessoas sem distinção de cor, sexo, classe ou idade, desde que tenham discernimento. Esses grupos organizam-se na área de diferentes setores comunitários, como a paróquia, o bairro, a universidade, escolas ou no âmbito de qualquer categoria profissional.
As Conferências distinguem-se pelo titulo adotado, que pode ser nome de santo, bem-aventurado, servo de Deus, ou uma invocação católica. Entende-se por "invocaçao católica" as usualmente aceitas pela Igreja Católica Apostólica Romana.
Os membros ativos da SSVP, confrades e consócias, denominados vicentinos, são proclamados pelo presidente em reunião da Conferência, desde que feita a Primeira Eucaristia e façam o curso básico da Escola de Capacitação Frederico Ozanam- Ecafo.
O número de membros ativos de uma Conferência não deve ser muita grande, cabendo recorrer-se a um desmembramento, quando tal fato ocorrer. Nas Conferencias urbanas, o número ideal é de 12 a 15 membros, admitindo-se maior número deles para as Conferencias situadas em zonas rurais.
Consideram-se membros auxiliares da SSVP: os contribuintes e benfeitores de uma Conferência que nao desejam ou não podem ser proclamadas membros ativos. As Conferências são vinculadas e subordinadas diretamente aos Conselhos Particulares do local onde funcionam e, indiretamente, a todos os Conselhos hierarquicamente superiores. Em cidades ou em zonas rurais, onde nao houver Conselho Particular, a Conferência é vinculada e subordinada diretamente ao Conselho Particular mais próximo, em local de fácil acesso

Nenhum comentário:

Postar um comentário